O câncer de bexiga é uma das doenças mais mortais e mórbidas em nosso meio, e para piorar, vem de forma silenciosa na maioria dos casos.
Tem como fator de risco principal o tabagismo! E neste caso, incluem-se os fumantes passivos e cidades com níveis altos de poluição.
Além do tabaco, outros agentes químicos, como medicamentos, a ciclofosfamida (quimioterápico), as nitrosaminas (cosméticos, fármacos, alimentos em conserva, carne defumada, pesticidas, indústria da borracha) e as aminas aromáticas (tintas, anilina, corantes) devem ser investigados como fatores ocupacionais - relacionados ao ambiente de convívio e ao trabalho, e a infecção urinária crônica.
Um achado que não pode deixar passar despercebido é o sangramento na urina, que pode vir visível ou simplesmente detectado na análise de urina.
Outros sintomas que podem chamar atenção de seu médico ou urologista
são sintomas armazenamento ou esvaziamento urinário, que podem aparecer, como dificuldade (disúria), desejo intenso para ir ao banheiro (urgência), incontinência, ir várias vezes ao banheiro.
A investigação deve ser realizada pelo profissional habilitado - o urologista - e deve ser bem cuidadosa uma vez que exames de imagem comuns (como ultrassom ou tomografia) não excluem o diagnóstico.
A maioria dos casos requer uma observação direta da mucosa da bexiga através de uma cistoscopia. Este procedimento é o padrão-ouro de diagnóstico, pois além de ver lesões muito pequenas, podemos ver lesões sésseis (carcinoma in situ) ou suspeitas, e consequentemente realizar a retirada de toda a lesão ou fragmento.
A ressecção transuretral de bexiga (RTU de bexiga) possibilita tanto o diagnóstico como o tratamento do câncer de bexiga.
O tratamento para o câncer de bexiga é desafiador. Inicialmente é realizado com a ressecção da lesão (RTU de bexiga), através da uretra, com o objetivo de retirar totalmente a lesão mas também saber o tipo histológico, grau e profundidade.
O tratamento pode se encerrar neste momento, porém a depender de outros fatores, podem ser necessários:
✔ acompanhamento próximo;
✔ imunoterapia intravesical (dentro da bexiga);
✔ nova ressecção endoscópica ou;
✔
uma cirurgia maior: a retirada completa da bexiga (cistectomia radical).
Prezamos pela qualidade de vida do paciente unido ao desfecho oncológico. Logo, toda decisão deve ser bem avaliada com seu urologista de confiança, discutir os prós e contras, riscos e benefícios.
Mas o primeiro passo, buscar ajuda, fazer o acompanhamento deve partir sempre do paciente!
Formado em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe, Residência Médica em Cirurgia Geral pela Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e Urologia pelo Hospital do Servidor Publico Municipal de São Paulo. Pós graduação em Cirurgia Robótica e Observership in Robotic Surgery University of Southern California (USA).
Dr. Bruno Garcia é Especialista em Urologia e Certificado em Cirurgia Robótica pela Intuitive Surgical. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Urologia e da American Urological Association (AUA).
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São José
Aracaju/SE
Dr. Bruno Garcia Dias - CRMSE 4557 Este site obedece as orientações do Conselho Federal de Medicina e do Código de Ética Médica, que proíbe a apresentação de fotos de pacientes, resultados ou procedimentos. As informações nele contidas podem variar conforme cada caso e representam apenas uma ideia genérica do atual estágio das técnicas apresentadas, não substituindo, em hipótese alguma, uma consulta médica tradicional e muito menos representando promessas de resultados.