Cirurgia Robótica e Urologia 

A cirurgia robótica ou cirurgia robô-assistida é uma cirurgia onde o médico manipula um robô, que faz as incisões e ressecções através de um console.

Cirurgia Robótica e o futuro da urologia para procedimentos minimamente invasivos


O cirurgião fica sentado ao lado do paciente e controla as pinças do robô através de joysticks, que são introduzidos após a anestesia do paciente. Os movimentos são mimetizados de forma perfeita, até retirando pequenos tremores naturais das mãos, e todos os movimentos são amplificados e visualizados através de uma câmera tridimensional.


Quem opera? O robô ou o cirurgião?

O cirurgião. O robô apenas interpreta os movimentos do cirurgião e nunca reage de forma autônoma operando o paciente. Inclusive há dispositivos de segurança para cortar tremores das mãos do cirurgião, e somente funciona quando o mesmo está acoplado no console da plataforma robótica, dando mais segurança ainda ao procedimento.

Quais as vantagens da cirurgia robótica?

Menor perda sanguínea (em se comparando com a técnica aberta ou videolaparoscópica);

Menor dor no pós-operatório;

Menor tempo de hospitalização;

Retorno mais precoce às atividades normais do dia-a-dia;

Frequentemente propiciam um melhor desfecho clínico global;

Cicatrizes menores;

Menor taxa de complicações, como infecção de sítio cirúrgico;

Retorno mais rápido da continência urinária (em caso de cirurgia da próstata);

Melhor resposta a disfunção erétil (em caso de cirurgia da próstata).

Perguntas frequentes em relação a cirurgia robótica

  • Onde é feita a cirurgia de próstata?

    A cirurgia robótica é padrão ouro para o tratamento do câncer de próstata. É realizada nos hospitais que possuem a tecnologia robótica pelo seu urologista de confiança caso tenha certificação internacional da tecnologia (Dr Bruno Garcia possui essa certificação). Atualmente difundida nas principais cidades brasileiras. São Paulo possui a maior quantidade de plataformas robóticas do Brasil, seguido do Rio de Janeiro. Algumas cidades do nordeste, como Aracaju, onde o Dr Bruno Garcia também atua, possui também.


  • Quando é necessário fazer cirurgia de próstata?

    Quando há o diagnóstico de câncer de próstata - através de uma biópsia de próstata. Nos casos benignos e o paciente possui sintomas urinários de hiperplasia prostática benigna e há falha do tratamento medicamentoso, sangramento urinário, infecção de repetição, retenção urinária com uso de sonda, sinais de falência dos rins, pedra na bexiga. Essa decisão deve ser compartilhada, discutida e indicada pelo seu urologista de confiança!


  • Quanto custa cirurgia próstata robótica?

    O valor varia muito conforme os hospitais e a equipe médica. Alguns planos que já contemplam boa parte da internação e da cirurgia laparoscópica aceitos em hospitais que possuem a tecnologia robótica apenas cobram a taxa extra do uso dessa tecnologia.


  • Quantos dias de repouso depois da cirurgia de próstata?

    O tempo de repouso varia para cada paciente. Por certo na cirurgia robótica, o retorno às atividades cotidianas é mais precoce uma vez que não há grandes incisões e o tempo de recuperação é muito mais rápido. O paciente normalmente não costuma ficar mais do que 1 ou 2 dias internado, e em uma cirurgia habitual não há impedimento para caminhar, por exemplo. Recomenda-se um repouso relativo, atividades leves, de lazer e mínimas por uns 15 dias. 


  • Quanto tempo uso sonda vesical?

    O tempo de uso da sonda vesical varia conforme avaliação do urologista e pode ser individualizada. Geralmente pode ficar de 4 a 10 dias. A sonda garante o pleno funcionamento da função do sistema urinário e a cicatrização após a cirurgia acontece.


  • Quais as desvantagens da cirurgia robótica de próstata?

    Custo mais elevado em relação a cirurgia convencional. Os planos de saúde não pagam a taxa do robô ainda em alguns hospitais, que deve ser pesado em relação aos benefícios.


  • Quanto tempo de internação?

    Geralmente de 1 a 2 dias.

  • Como se deve o seguimento oncológico após a cirurgia?

    A atenção deve ser individualizada e varia conforme a estratificação de risco do paciente. Geralmente o seguimento é realizado através de exame de sangue (PSA) a cada 3 meses no primeiro ano, a cada 6 meses no segundo ano, anual nos anos seguintes. 

Urologia e Cirurgia Robótica

Dr. Bruno Garcia

Formado em Medicina pela Universidade Federal de Sergipe, Residência Médica em Cirurgia Geral pela Fundação de Beneficência Hospital de Cirurgia e Urologia pelo Hospital do Servidor Publico Municipal de São Paulo. Pós graduação em Cirurgia Robótica e Observership in Robotic Surgery University of Southern California (USA).

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